10 Fevereiro

 

 

DEVANIR DA SILVA (sacerdote)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No dia 10 de fevereiro de 2018, às 07h30, na Moóca-SP (Capital), Pe. Devanir voltou à casa do Pai, após 87 anos 07 meses e 09 dias de existência entre nós.

Pe. Devanir nasceu em Ituverava-SP, aos 04 de agosto de 1930, filho de Antônio Geraldo da Silva e Maria Benedita da Silva. Ingressou na “Escola Apostólica Santa Cruz” (Aspirantado Estigmatino), em Rio Claro-SP, aos 25 de fevereiro de 1943; entrou no Noviciado em Ribeirão Preto-SP, aos 15 de fevereiro de 1951, e fez sua Profissão Perpétua dos Votos em Verona, Itália, aos 16 de fevereiro de 1955. Terminados os estudos de Teologia, foi ordenado Sacerdote, em Verona, Itália, aos 29 de junho de 1957, e aí permaneceu por um ano (1958), para estágio pastoral.

De volta ao Brasil, trabalhou nas paróquias de Ituverava (1959) e Barretos (1060). De 1961 a 1966 foi Promotor Vocacional; em 1967 e 1968, foi Formador em Ribeirão Preto, e no ano de 1969, Mestre de Noviços em Campinas. A partir  de 1970, voltou a trabalhar nas paróquias: São Caetano do Sul (1970-1977); Santa Cruz-Rio de Janeiro (1978-1979); Santiago-Chile (1980-1990); Livramento-BA (1991-1994); Santa Cruz-Rio Claro (1995-2006); Santo Antônio do Sudoeste-PR (2007 e 2008); São Benedito-Campinas (2009); Bom Conselho-Moóca-SP Capital (2010-2018).

Algumas características marcantes chamavam a atenção nele: poucas palavras, algumas vezes entremeadas de humor; muito humano no trato acolhedor; sempre humilde e simples; totalmente desapegado das coisas; oração assídua em recolhimento.

Por outro lado, intrépido empreendedor: os dois edifícios que ele construiu, em São Caetano do Sul e em Rio Claro, erguidos a “toque de caixa”, pacientemente (venda de papel ou jornais, inúmeras rifas, chás de confraternização, carnês a baixo preço...), revelam o lado ousado de Pe. Devanir, capaz de enfrentar qualquer desafio.

O desafio maior, porém, que ele nos legou foi o de vivenciar uma vida comunitária estigmatina exemplar em todas as comunidades por onde passou: acolhida ou hospitalidade cordiais; comunicação afável; preocupação com o proveito espiritual dos confrades. Esquema esse que ele também aplicava no trato com os(as) leigos(as).

Numa palavra, um autêntico e virtuoso “missionário apostólico” dentro e fora de sua comunidade.

Esse intenso ardor missionário foi, aos poucos, minando seu organismo, de tal modo que uma embolia pulmonar o levou à morte.

Seu velório ocorreu na igreja Nossa Senhora do Bom Conselho (paróquia estigmatina – Moóca-SP), durante o dia e a noite de 10 de fevereiro, com a presença de confrades estigmatinos, familiares, parentes e amigos.

Na manhã do dia 11 de fevereiro, o corpo de Pe. Devanir foi transladado para Rio Claro (paróquia Santa Cruz), onde foi velado pelos confrades estigmatinos e seus antigos paroquianos.

Às 09h30, houve a “missa de corpo presente”, celebrada por Dom José Geraldo do Valle, bispo emérito de Guaxupé-MG, estigmatino, e concelebrada pelos confrades estigmatinos e representantes do clero diocesano e os de vida consagrada.

A homilia foi feita pelo Pe. Jordélio Siles Ledo, vigário provincial, que apresentou um breve apanhado da vida e virtudes do Pe. Devanir.

A missa contou também com a presença de familiares e parentes de Pe. Devanir, além dos noviços estigmatinos, paroquianos e amigos.

Às 13h00, realizou-se o translado do corpo de Pe. Devanir para o cemitério local, onde foi sepultado no jazigo estigmatino.

R.I.P.

 

 

 

 

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